sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

 GEOGRAFIA DE SILVÂNIA
Silvânia, do Córrego caidor, da igreja do Bonfim, da serras e dos poços, dos jardins de roseira e quintais de pomares, dos veios de ouro e das veias poéticas, é um município que arregaça as mangas no presente, para manter o coração aberto ao futuro!

O clima de Silvânia classifica-se como "tropical úmido" do tipo AW com verão chuvoso e inverno seco. As temperaturas máximas atingem 32° C nos meses de Setembro a Março e mínimas de 6° C nos meses de Maio a Junho. A precipitação pluviométrica anual é da ordem de 1400 mm concentrada nos meses de Outubro a Abril, com período definido de seca entre os meses de Maio a Setembro. A umidade relativa do ar situa-se acima de 70% no período chuvoso e abaixo dos 40% no período seco. (fonte: Plano diretor de Silvânia).

Os elementos naturais que compõem o município de Silvânia proporcionam uma paisagem favorável para o desenvolvimento de economias de exploração das belezas naturais relacionadas com o turismo, o lazer e a recreação, compõem locais paisagísticos privilegiados inseridos num contexto municipal de acentuada diversidade ambiental, quais sejam: desmatamentos de morros e  encostas, matas ciliares, extração de areia e argila, etc.

O maior patrimônio do município de Silvânia é sua riqueza natural distribuída em seu território de 2 869, 80 quilômetros quadrados, territórios esse que bem administrado poderá gerar dividendos econômicos suficientes para proporcionar excelente qualidade de vida para a sua população.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

SILVÂNIA UM CANTINHO DO BRASIL

Pequena história da Cidade de Silvânia


 
Trevo da cidade de Silvânia
Foto: Randes Nunes

            Silvânia, antiga Bonfim, é, inegavelmente, um patrimônio histórico-cultural de Goiás ainda não reconhecido devidamente. Suas raízes históricas remetem ao ano de 1774 quando exploradores bandeirantes descobriram o potencial aurífero da região. Nos primeiros anos desta exploração, a opulência das lavras de ouro provocou corridas de levas e levas de indivíduos de várias regiões, inclusive da Bhaia, que ali chegaram esperançosos, trazendo uma imagem do Senhor do Bonfim, o que explica a primeira denominação dada ao Arraial. A partir de 1833, é elevado a categoria de vila, passando a se chamar Vila de Bonfim.
            Com menos de 50 anos a exploração mineral entrou em decadência devido á falta de braços escravos e da queda da produção de ouro. Muitos aventureiros buscaram outras paragens, mas alguns lá permanecem seduzidos pela fartura d`água, clima ameno, solo fértil e o viço das matas, configurando uma região propicia para a atividade agropecuária. Em 1857, a vila Bonfim é elevda á categoria de cidade.
             Como algumas das escavações que ocorreram atrás de ouro uma delas foi criado o poço da Roda e do Batatal. O poço da Roda é um lugar de escavações auríferas do século XVIII. Perto do Rio Vermelho. Neste poço tem a lenda da madre de  ouro que mora no fundo do rio, dizem que elacontinua sua caminhada do rincão, cuidando do ouro para ninguem, pegá-lo. Já o poço do Batatal é também um lugar de escavações auríferas do século XVIII. Hoje tomado pelo mato, e descaso das autoridades que não o preservão. (Fonte: ARCA, Plano Diretor 2002)

Poço da Roda
foto: Randes Nunes

             Silvânia hoje conta com seus duzentos e trinta e cinco anos atualmente, e aniversária em 05 de Outubro; da escavação do ouro guarda abertas as chagas das erosões, algumas hoje, já estabilizadas. Na atualidadse, estas erosões ispiram a condição de monumento histórico da gênese de Goiás e como bandeiras permanetes estendidas, alertam para os perigos do desrespeito a natureza.
               Silvânia, do córrego caidor, da igreja do Bonfim, das serras e poços, dos jardins de roseira e quintais de pomares, dos veios de ouro e das veias poéticas, é um município que arregaça as mangas no presente, para manter o coração aberto ao futuro!!


Imagem de Cristo na entrada da cidade
Foto: Randes Nunes